Afinal, o que é Branding?

 

por Marcos Hiller.

A importância estratégica de se fazer uma devida gestão de sua marca torna-se um dos desafios mais vitais no atual contexto empresarial. Seja qual for sua indústria, seu tipo de cliente, seu segmento, seu país de atuação, as estratégias de branding devem ser cada vez mais encaradas como um dos passos mais importantes no process de gestão de uma empresa.

Basicamente, o Branding prega que: as interferências sobre uma marca devem ser cuidadosamente planejadas e executadas. Ações de branding bem ou mal sucedidas são automaticamente sentidas e refletidas na imagem que uma marca tem um na mente do consumidor. E todos os passos que sua marca dá devem sempre levar em conta resultados de longo prazo. Hoje fica cada vez mais evidente que a marca é um ativo vivo, e vai muito além de um mero símbolo que estampa o topo de sua loja ou o canto superior esquerdo de teu site. A marca vai muito além dessa visão, a marca são todos esses valores, na sua maioria intangíveis, que estão por trás desse símbolo.

O mundo contemporâneo e a competitividade insana que vemos exige e permite que a marca hoje, na tentativa de se conectar melhor com um consumidor alvo, trace estratégias inovadoras como extensão de marca, ou o co-branding e até mesmo revitalização de marcas. Todas essas estratégias possuem formatações diferentes de execução, mas todos elas tem em comum esse objetivo único de fazer correções de rota na atitude de uma marca.

Puxando a brasa para o nosso contexto brasileiro, vemos que pouquíssimas marcas praticam o Branding em sua forma mais plena. A forte concorrência e uma exigência cada vez maior dos consumidores no Brasil, força os empresários e não insistirem em uma identidade única por muito tempo. De seis em seis meses, as marcas adquirem uma cara nova, um posicionamento novo e associações novas. Todos esses movimentos até podem ser muito bem intencionados logicamente, mas vão ao contrário do que prega o Branding. Todo mundo quer ver resultados rápidos, claro. Mas geralmente não funcionam na mesma velocidade e ansiedade que o mercado responde.

Ah, por que coloquei a marca Shell ilustrando esse post? Porque é um dos símbolos de marca que eu mais gosto.