Segunda-feira, 11:38hs da manhã. Um clássico dia nublado em São Paulo e eu sentado num ônibus na Av. Paulista (linha 508 L), presencio o seguinte diálogo entre uma passageira furiosa, que correu uns 500 metros até alcançar o ônibus, com o calmo motorista:
– Você não abriu a porta pra mim, seu mal educado!!!! Fingiu que não me viu! Me deixou no ponto lá atrás que nem otária! Isso é um
absurdo!!! Não sou criança! Mereço respeito! (disse a moça aos berros)
– Eu não vi a senhora acenar. Por isso não abri e fui embora. Desculpe! (respondeu ele de forma serena).
– Você me viu sim! Mas isso não vai ficar assim. Estou tomando nota do número de sua linha, seu itinerário, placa, horário. Vou ligar lá na garagem e passar tudo para teu chefe que vai te dar uma correção. Qual seu nome?
– Meu nome? A senhora é polícia agora?
(chegou meu ponto! tive que descer e perder o desfecho dessa deliciosa história… uma pena).